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ANIMAÇÃO
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1) Yuck! - Direção de Loïc Espuche / Produção: França / Ano 2024
Candidato ao Oscar 2025. Celebra a infância e os tropeços do primeiro amor em uma estética vibrante e sensível. Casais se beijando na boca são nojentos. E o pior é que você não pode perdê-los: quando as pessoas estão prestes a se beijar, seus lábios ficam todos rosados e brilhantes. O pequeno Léo ri deles, assim como todas as crianças do acampamento de verão. Mas ele tem um segredo que não conta aos amigos: sua própria boca começou a brilhar. E, na realidade, Léo quer desesperadamente dar uma chance ao beijo.
2) Homens bonitos - Produção: Bélgica, França, Holanda / Direção: Nicolas Keppens / Ano 2023
Candidato ao Oscar 2025. Três irmãos carecas viajam para Istambul para fazer um transplante de cabelo. Presos um ao outro em um hotel longe de casa, suas inseguranças crescem mais rápido do que seus cabelos.
3) Flow - Produção: Letônia / Direção: Gints Zilbalodis / Ano 2024
Candidato ao Oscar 2025. Usando a simbologia da água para garantir o envolvimento do público em uma jornada épica e emocionante, a trama acompanha um solitário gato que vive um dia após o outro sem muitas emoções. Porém, quando seu lar é devastado por uma grande inundação, ele encontra refúgio em um barco povoado por outras espécies de animais, e tem que se unir a elas apesar de suas diferenças. A jornada se transforma em uma espécie de "Arca de Noé", com diferentes animais se unindo à embarcação improvisada, enfrentando seus instintos e aprendendo a coexistir.
4) O robô selvagem - Direção: Chris Sanders / Roteiro: Chris Sanders / Ano 2024
Candidato ao Oscar 2025. No longa, Chris Sanders conta a história de um robô (voz original de Lupita Nyong'o) que naufraga em uma ilha e é visto de forma bastante crítica pela vida selvagem que ali vive. Porque mesmo que ela realmente queira apenas ajudar, os amigos de quatro patas não confiam realmente na pilha de metal barulhenta e brilhante. Mesmo que o recém-chegado aprenda rapidamente a língua dos ilhéus, isso inicialmente não altera a sua desconfiança. Mas então ela descobre um ganso órfão que dá sentido à sua existência. A partir daí, cuida do passarinho com dedicação e faz de tudo para prepará-lo para o inverno rigoroso.
Filme de animação japonês de 2023 com direção de Hayao Miyazaki. Conquistou o prêmio de melhor filme de animação no Oscar 2024. "Na trama, ambientada no Japão em tempos de Segunda Guerra Mundial, conhecemos Mahito, um jovem que perde a mãe muito cedo em uma tragédia por conta dessa terrível guerra. Tempos depois ele se muda com o pai para uma enorme propriedade na zona rural japonesa onde tem o primeiro contato com a nova madrasta. Essa última de quem não consegue se aproximar por achar que ela está roubando o lugar de sua mãe. Desbravando a extensa propriedade que é seu novo lar, acaba descobrindo um lugar que logo se mostra uma espécie de portal. Quando sua madrasta some, o protagonista embarca na sua aventura indo até esse lugar mágico junto com uma curiosa garça e lá o confronto com um universo de situações que ele jamais imaginaria encontrar se mostra à sua frente. Primeiro filme de animação da história a ser o escolhido para a abertura no prestigiado Festival de Toronto, O Menino e Garça apresenta em seu primeiro ato um detalhismo minucioso sobre o contexto de uma época de tensão em um Japão consumido pela guerra, fato que causou uma série de consequências para seus habitantes. Dentro desse contexto, que é bastante representativo pela proximidade do protagonista com a situação já que o pai é um projetista de peças de combate, a narrativa com um dinamismo próprio começa sua poesia quase enigmática a partir desse personagem principal nas dores do luto e com a inconsequência sendo uma constante. Ao longo das suas duas horas de projeção, a jornada do herói é muito bem estabelecida com embates sendo refletidos nas ações o que impulsiona a narrativa para um ritmo intenso onde não conseguimos desgrudar os olhos da tela. Conflitos familiares viram molas propulsoras para um choque com a realidade, um lugar comum na trajetória de todos nós, onde erramos e acertamos mas nunca deixamos de ter elementos ao nosso redor que nos posicionam em zonas de equilíbrio."
Filme francês de 2008. Em “Persépolis” (filme em forma de desenho), o enredo é construído a partir da história de vida da autora-personagem iraniana Marjane (ou apenas Marji). Ao decorrer da narrativa é possível nos deparamos com momentos de controvérsias em torno do uso do véu, de limites demarcadores das liberdades individuais e coletivas, de prisões e mortes de parentes e amigos pelo governo iraniano, que, por outro lado, se entrelaçam com sentimentos e desejos de um sujeito feminino em suas diferentes etapas da vida.