FILMES SOBRE O CONFLITO PALESTINA-ISRAEL
Escolha o vídeo clicando no seu título.. Nenhum dos vídeos fazem parte dos arquivos deste site.
Ele apenas remete a links externos.
-----------------------------------------------------------------------------
1. "Valsa com Bashir" - 2008
2 "3000 noites" - 2015
Direção: Mai Masri / País de origem: Palestina
Layal (Maisa Abd Elhadi), uma professora palestina recém-casada, é presa sobre falsas acusações de terrorismo em uma penitenciária de segurança máxima. Com uma longa sentença sobre suas costas, Layal mal se acostuma com as regras de sobrevivência do local quando descobre que está grávida. Ao mesmo tempo, suas companheiras iniciam uma revolta contra a administração exigindo seus direitos básicos. Tentando proteger seu filho e manter uma boa relação com as prisioneiras, Layal descobre a força dentro de si para lutar e proteger seu bebê.
Classifica
3. "A 200 metros" - 2021
Direção: Ameen Nayfeh / Roteiro Ameen Nayfeh
Elenco: Ali Suliman, Anna Unterberger, Gassan Abbas
“A 200 metros”: é a distância que separa Mustafá, palestino residente na cidade de Tulkarm (também conhecida, em português, como Tulcarém), da sua família, a esposa Salwa, um filho e duas filhas. É também o título do filme que o palestino Ameen Nayfeh, natural de Tulcarém, dirigiu em 2020. Toda noite Mustafá sinaliza do terraço de seu apartamento, acendendo e apagando a luz, em sintonia com o celular, para a janela onde está a família. Por necessidade de trabalho, Salwa mora em Israel, a 200 metros do marido: de origem árabe, ela tem dois empregos e dispõe da nacionalidade israelense – como Salwa, são cerca de 1 milhão e 890 mil de cidadãos e cidadãs árabes em Israel, representando 21 % da população do país, estimativa de 2019. Tal como milhares de palestinos, Mustafá é um trabalhador estrangeiro free-lancer em Israel, no caso dele, pedreiro. Ele poderia mudar o status quo: você poderia obter uma identidade israelense!, insiste ela; não quero uma identidade israelense, reage no bate-pronto o marido. A rotina diária é pesada: os trabalhadores têm de passar todos os dias por uma fronteira tensa, checagem de documentos e revista corporal, uma situação de guerra. É uma humilhação: a pá de cal veio com a construção do muro que separa as duas comunidades – construído a partir do ano 2000, segundo Israel por razões de segurança depois da Intifada da década de 90. O muro se interpõe entre Mustafá e família, é visível de ambas as casas e impede a reunião familiar.
4. "Perturbando a paz" - 2016
O documentário, lançado em 2016, com a direção de Stephen Apkon e Andrew Young, tem como tema principal o preconceito e a falta de empatia que, invariavelmente, conduzem a violência. O filme demonstra as inseguranças e sofrimentos existentes em Israel/Palestina, devido as constantes tensões entre árabes e judeus. A proposta se baseia em entrevistas feitas a ex-combatentes de ambos os lados, que progressivamente, devido a diversos motivos, passaram de uma perspectiva de demonização do inimigo, para uma percepção de que este também é um ser humano, com o qual é possível alguma forma de entendimento. Palestinos e israelenses que, superando preconceitos, unem-se e compartilham suas experiências traumáticas, buscando a construção de uma solução pacífica, para um interminável ciclo de violência.
5. "Tantura" - 2022
Documentário. Em Tantura, quando o Estado de Israel foi estabelecido em 1948, uma guerra eclodiu e centenas de aldeias palestinas foram ocupadas. Os israelenses conhecem isso como a Guerra da Independência. Os palestinos chamam isso de “Nakba” (a Catástrofe). No final da década de 1990, o estudante de pós-graduação Teddy Katz realizou uma pesquisa sobre o massacre em grande escala que teria ocorrido na vila de Tantura em 1948. Seu trabalho mais tarde foi atacado e sua reputação foi arruinada, mas restam 140 horas de depoimentos em áudio. O longa revisita as gravações e ex-soldados israelenses da Brigada Alexandroni, bem como moradores palestinos, em um esforço para reexaminar o que aconteceu em Tantura e explorar por que “Nakba” é um tabu na sociedade israelense. Os áudios das entrevistas de Katz cortam o silêncio da autopreservação e expõe as maneiras pelas quais o poder, o silenciamento e as narrativas dominantes podem esculpir a história.
6. "Paz, propaganda e a Terra Prometida" - 2004
De Sut Jhally e Bathsheba Ratzkoff. O documentário faz uma comparação entre a cobertura jornalística internacional e dos EUA, buscando mostrar as distorções da cobertura estadunidense no conflito entre Israel e Palestina e como a ocupação israelense da Cisjordânia e de Gaza permanece escondida na mídia.
7. "Morte em Gaza" - 2004
De James Miller. O documentário que narra a questão Palestina a partir de três territórios: Cisjordânia, Gaza e Rafah - e a partir da história de três crianças: Ahmed e Mohammed, ambos de 12 anos, e Najla, de 16 anos. Durante as filmagens, o produtor e diretor James Miller foi assassinado por um soldado israelense.
8. "Para atirar em um elefante" - 2009
Para atirar em um elefante (2009), de Alberto Arce e Mohammad Rujailahk. Narra do interior da Faixa de Gaza os acontecimentos durante o bombardeio de 2008 e 2009. O documentário acompanha momentos delicados da Operação Chumbo Fundido. O episódio é conhecido como o Massacre de Gaza de 2008, quando Israel voltou a bombardear a região após um cessar fogo de seis meses, matando milhares de palestinos.
9. "Budrus" - 2009
De Julia Bacha. O filme narra a luta dos palestinos através da história de Ayed Morrar, um líder comunitário que conseguiu unir membros do Fatah, do Hamas e apoiadores israelenses em um movimento desarmado para proteger sua aldeia, na Cisjordânia, da construção do Muro de Separação de Israel. Essa batalha se tornou um símbolo de resistência e alcançou a vitória em 2003.
10. "A Palestina ainda é o problema" - 2002
De Carlton Television. John Pilger, responsável por escrever o documentário, visita o Médio Oriente e tenta descobrir por que a paz é ilusória. A partir de entrevistas com israelitas, entre conselheiros do governo e críticos, e palestinos, o filme se aprofunda para explicar ao público ocidental por que os palestinos sentem que devem continuar a resistir à ocupação dos “territórios” e lutar contra o bloqueio da Faixa de Gaza.